| BOA SORTE ao eleito de        hoje. Se for aquele        em quem votei, ótimo; se não for, boa sorte assim mesmo, e que Deus        proteja o Brasil - e nos proteja. Hoje à noite,        na hora em que Lula puser a cabeça no travesseiro, vai cair a ficha: agora        é só uma questão de tempo, e pouco        tempo. Ele se        acostumou com o sucesso e a popularidade, mas vai ter também que se        acostumar a não ser mais presidente da República, só que não vai ser assim        tão fácil. Para isso é preciso ter sabedoria e equilíbrio, qualidades que        definitivamente o presidente não tem. Lula sonhou        alto; pretendia ser secretário-geral da ONU, pretendia que o Brasil        fizesse parte do Conselho de Segurança, pretendia ganhar o Nobel da Paz,        quis resolver o confronto no Oriente Médio, foi chamado por Obama de "o        cara"; começou a se achar dono do mundo, meteu os pés pelas mãos e        conseguiu, na hora de sair, ficar mal na foto. Bem        mal. Qualquer que        seja o resultado de hoje, temos boas razões para comemorar. Não vamos mais        ver na TV Lula andando com o microfone na mão, como se estivesse num        auditório, dizendo "nunca antes nesse país", comparando tudo que acontece        a um jogo de futebol, sem um pingo de        graça. Não vamos        mais ver Marisa Letícia vestida de verde e amarelo nas comemorações da        Independência ou de vermelho em carreata eleitoral, saudando o povo com os        braços para o alto, como se fosse uma miss; sua voz, ninguém jamais ouviu,        e seu único ato foi fazer um canteiro com uma estrela vermelha no jardim        do Palácio da Alvorada. Que foi retirada, por        sinal. O Brasil, que        já tinha ficado bem mal educado nos tempos de Collor, ficou ainda menos        educado depois dos oito anos de Lula. A falta de cerimônia, os péssimos        modos, a maneira de se dirigir a seus adversários, o pouco caso com que        atropelou as leis eleitorais; dizer inverdades, agindo como se os fins        justificassem quaisquer meios, e que a impunidade é lei. Tudo foi um        péssimo exemplo. Quando um        novo presidente é eleito, tudo muda - para melhor ou para pior. Penso em        Cristina Kirchner, que deve estar passando por maus momentos, em todos os        sentidos. Como fará para governar o país, sem seu marido ao lado para        encarar os problemas, maiores ou        menores? É o perigo de        ser eleito/a um candidato/a que precisa de quem o dirija na hora do        aperto, para que o país não fique à deriva. Já pensaram se a mulher de        Joaquim Roriz vence a eleição no Distrito Federal e seu marido morre?        Antes de votar, há que se pensar em tudo, até no que parece impossível        poder acontecer. E se acontecer? Lula deve        estar cansado, merece umas férias, e será recebido com festa na Venezuela,        em Cuba e também no Irã. Vai, Lula,        você merece: nós também estamos muito cansados de        você. PS - Não há        mais o que falar sobre eleição; então, depois de votar, passe numa        livraria e compre o livro "Contra um Mundo Melhor", de Luiz Felipe Pondé,        editora Leya. Tive dificuldade em alguns trechos -difíceis para quem não        tem uma grande cultura-, por isso aconselho a deixá-lo na mesa de        cabeceira, pegar de vez em quando, abrir em qualquer página e reler. É uma        leitura perturbadora, que nos faz pensar, o que fazemos        pouco. Dê a        você essa chance, a de pensar. Juro que não        dói. | |||
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domingo, 31 de outubro de 2010
[slidemusical®sandro.al:37381] DANUZA LEÃO
Estou com a Danuza e não  abro!!!!
 Graças a Deus pelo menos  ele vai embora!!!
 
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